Salve, salve, galera. Eu vim fazer uma indicação do livro BARATA, O ALIMENTO, do autor Elieser Borba.
Ele tem outras obras, publicadas, também, mas hoje eu vou falar desse livro. E o que o livro quer passar? Ele quer passar várias mensagens, principalmente, políticas, sociais e de questões raciais, num cenário pós-apocalíptico.
Você consegue viajar, literalmente. É importante ressaltar que ele escreveu essa história no ano de 2019, um ano após, veio a pandemia e isso mostrou para a gente que não estamos imunes a nada. Nesse mundo, chega uma praga que, na verdade, não é definida como aconteceu mas, isso não faz você perder o interesse pela história e é bom, deixar isso claro.
Essa praga, infecta todos os alimentos e os seres humanos percebem da pior forma que, isso acaba ocasionando a morte. É descoberto que, o único alimento viável é a barata, sempre associada a nojo, ao asco. Não existem outras opções e sendo o único alimento que pode manter as pessoas vivas, começa uma busca implacável por esses insetos”.
FOTO via @traveling_fairyrooh/Instagram
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FOTO: @eliesereborba LOCAL: Gorilla Kitchen Viena – Austria
Quando ver um adesivo desse, se ligue que, o livro do momento, o “BARATA, O ALIMENTO“, está na área 📚😉✊🏾
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Os livros acima tem apenas um pequeno detalhe, em comum: Foram escritos pelo escritor E.E.BORBA, que lançou seu mais novo livro no Festival Cultural do Brasil em Viena.
Agora, se querem saber mais, sobre tais livros, acessem o site da Amazon, digitem o título de quaisquer um deles ou o nome do autor e tenham uma ótima experiência literária. Todos estão disponíveis em ebook e livro físico (exceto o ENFIM SUS: DIÁRIOS DE UM PACIENTE NUM HOSPITAL PÚBLICO)
Se vocês ainda não leram, corram no site da Amazon para adquirir a versão física ou em ebook do livro do momento, o BARATA, O ALIMENTO. Ele foi lançado em 2020, no Festival Cultural do Brasil, em Viena, mas a história é mais que atual. ACESSEM O LINK ABAIXO E BOA LEITURA 📚☺️✊🏾
LIVRO “BARATA, O ALIMENTO” – CAPA via Nando Motta/ @desenhosdonando
Observada do espaço, a Terra continuava linda e vistosa. Um planeta diferenciado de todos os outros que compõem o sistema solar e que ainda era capaz de, numa foto ou vídeo, fazer abençoados todos aqueles que tinham olhos e sensibilidade suficientemente sã para observar talbeleza, expressa principalmente, na fusão das cores azul e verde.
A visão era explendida, repleta de calmaria e capaz de incutir no pensamento as mesmas perguntas de sempre: Como pode ser tão belo? Como tudo começou? Teria sido mesmo o Big Ben um fenômeno capaz de gerar algo tãoincrível e completo em magnitude de forma acidental? A 35.600 Km de distância do planeta, o astronauta Alexander Angel se fazia as mesmas perguntas enquanto de uma das várias espias de bordo observava o planeta. Ele era um dos poucos humanos de que se tinha conhecimento no espaço naquele momento, aliás, a estação espacial NT1era também o único satélite a estar cumprindo rotina espacial na órbita terrestre.
O homem olhava estupefado o anoitecer do hemisfério sul do planeta e uma lágrima solitária rolava em seu rosto desanimado enquanto entre soluços espaçados tentava controlar sua respiração. Ele já tinha cumprido menos da metade de seu tempo desta missão espacial, mas naquele momento só tinha uma certeza maior do que o amor que nutria pela esposa e filha que, nem mesmo sabia estarem ounão vivas. Ele não queria retornar para a Terra e ver o que, tudo o que ela tinha se tornado, tinha se potencializado. A NT1 era um satélite que foi enviado ao espaço pelo “Mal”, mas que contava com a colaboração de profissionais do ramo que vinham de outros países e que, compunham uma iniciativa de continuar cumprindo missões fora da Terra. O “Mal”, era o único dentre os países queainda conseguia continuar com as aventuras humanas no espaço sideral, e agora, estar ali também era uma questão considerada de extrema importância para a perpetuação dos planos de continuidade da vida no planeta.
Entre as responsabilidades profissionais que tinham, uma delas e possivemente a principal, era registrar via fotografias e vídeos todas as mudanças ocorridas na Terra que, eram possíveis ser observadas do espaço e que eram relevantes para o mundo.
Há muito, a Terra em nada aparentava ser o planeta que tinha se tornado nos últimos tempos, algo que era notável em registros das áreas verdes do planeta. Curiosamente, depois dos últimos acontecimentos, as áreas de matas desmatadas, que antes compreendiam cerca de 300.000 Km quadrados, caiu para aproximadamente 100.000 Km quadrados. Um significativo índice indicador de ao menos duas coisas: ou os Presentes estavam passando por um surto de conscientização da importância em preservar a natureza ou viviam agora num surto total de inércia e desesperança que, os estava fazendo deixar de seguirem a linealidade da exploração animal, vegetal e de outros recursos tão destrutiva que por séculos movimentou economias, gerou guerras e espalhou sofrimento mundo afora.
FONTE: O Globo
De certo que, a segunda opção era a mais aplicável, todavia que, absolutamente uma parcela muito irrisória de avanços tinham sido conseguidos frente as demandas dos Presentes, principalmente as de cunho social” – Trecho do livro/ebook “BARATA, O ALIMENTO”
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Mais uma indicação do FELINA (Festival do Livro Nacional) .
Autor: E.E.Borba
O autor recomendou essa resenha da @saralimaautora
Avaliado em ⭐⭐⭐⭐⭐ na AMAZON
“Vi um post da Cecília da Silva no Instagram @mimosliterarios1 e pensei: “O que é isso?” Adquiri o livro em e-book e tive a oportunidade de ter uma conversa com o autor antes de efetivamente ler. Elieser, com seu jeito bem articulado e carismático, fez com que eu me sentisse sua amiga com apenas meia dúzia de palavras jogadas na rede social, lembro bem quando ele disse que seu livro era muito mais do que baratas.
🙌🏻Retorno após ler “Barata, o alimento” e posso dizer que você fala sobre tudo, menos sobre baratas, e que suas escolhas foram certeiras, desde a escolha do animal, ao conceito de um 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐓𝐀𝐑, tudo se encaixa!
🙋🏻♀️ Caro leitor, prepare-se para fortalecer seus estômagos, perder suas vendas e ter os pulsos livres das algemas. Não será preciso muita reflexão para entender a que exatamente o autor se refere nessas páginas, ao mesmo passo em que ele te afoga nisso, 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐗Ã𝐎. A leitura foi fluida e instigante, o desconforto vem em maior ou menor escala de acordo com o quanto você está “presente” na realidade em que vive. A distopia é muito bem estruturada e traz todo aquele sentimento de opressão e privação, por vezes, desespero mesmo, vale muito a leitura!
🌱Querido Eliezer, é com lágrimas nos olhos que termino a sua obra, esperando firmemente que tenhamos ao nosso alcance algum tipo de redenção” – 𝐎 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎/𝐄𝐁𝐎𝐎𝐊 “𝐁𝐀𝐑𝐀𝐓𝐀, 𝐎 𝐀𝐋𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎” , 𝐄𝐒𝐓Á 𝐃𝐈𝐒𝐏𝐎𝐍Í𝐕𝐄𝐋 𝐄𝐌 𝐀𝐌𝐀𝐙𝐎𝐍.𝐂𝐎𝐌.𝐁𝐑 𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐙𝐎𝐍.𝐂𝐎𝐌
FOTO: Mariana Pellin LOCAL: Morro dos Conventos – SC
QUANDO VEREM ESSE ADESIVO , SE LIGUEM, POIS O LIVRO DO MOMENTO, O “BARATA, O ALIMENTO“, ESTÁ NA ÁREA, GALERA ESPERTA 😉📖
“Marcel ouvia atentamente a jovem, que por sua vez, olhava um grupo de outros jovens que passava à frente deles. Eles conversavam sobre um lugar na costa sul onde havia uma pequena barreira que foi construída numa espécie de dique para conter o avanço do mar. Segundo uma das pessoas do grupo, ali era um local onde era possível pegar baratas d’água que costumavam se esconder nas pedras e eram mais palatáveis por serem salgadas.
Eles seguiram o grupo caminhando quase que lado a lado a eles. Era um grupo bastante jovem, mais jovem que Marcel e Angie, mas percebia-se que eram jovens apenas pelos seus comportamentos e indumentária. Seus aspectos não eram em nada diferentes do que era o de outras pessoas em virtude da dieta imposta. Era nítido observar em seus rostos que suas feições caminhavam gradativamente para o mesmo tom esquelético de todos. Os olhos fundos e as bocas rachadas também eram marca registrada, assim como as psoríases que se espalhavam pela pele formando uma camada espessa de tecido morto. A juventude, que estava ficando cada vez mais escassa, quase se equiparava em aparência aos mais velhos, num processo de degeneração do corpo, da mente e da alma de pessoas que agora viviam preocupadas em comer para não morrer ao mesmo tempo que morriam lentamente para viver um pouco mais de forma consciente.
Enfim chegaram ao local onde ficava a barragem. Era uma área que sempre foi de acesso mais turístico por ser costeira e naquele momento, era passagem de poucos e menos habitada ainda por pessoas que ali residiam e pelo comércio local. Entraram na água salgada até quase a altura de seus quadris, mas os corpos estavam completamente molhados pelo marulho das ondas, que por vezes, espancavam com mais violência as pedras, envolvendo-as num abraço espumoso. Após a expessa camada branca se dissipar era o momento da caçada, e eles agiam rápido. Ao mesmo tempo que tentavam retirar a água de suas faces buscavam manter seus olhos atentos nas fendas entre as pedras, enquanto com uma espécie de rede para caçar borboletas feitas com coadores de café velhos e estopa de sacos de babatas eles capturavam as pequenas e rápidas baratas d’água. Outros indivíduos, sozinhos ou também em grupo, empreendiam a mesma atividade, numa luta em dose dupla contra a natureza, pois além de terem que ser mais rápidos do que as ondas, tinham que ser mais ágeis do que os peixes e os pássaros que viviam de coletar mariscos e insetos no rebojo” – LEIAM O LIVRO/EBOOK “BARATA, O ALIMENTO“. DISPONÍVEL EM AMAZON.COM.BR E AMAZON.COM OU CLICANDO NO LINK ABAIXO:
Uns levam chicletes, outros cigarros, chocolates, alguns, até entorpecentes… Tem gosto, pra todo tipo de gente.
Mas os melhores, os seres humanos mais diferentes, sabem o que ler, para estarem contentes em toda hora, em todo tempo. Estes, como a @tollevanessa10, levam o livro do momento, o “𝐁𝐀𝐑𝐀𝐓𝐀, 𝐎 𝐀𝐋𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎”.
O livro está disponível em ebook e livro físico em Amazon.com.br. A Vanessa, quem fez a foto,é diretora do @festivalculturaldobrasil, que segue à todo vapor em fase preparatória para a edição 2021. Valeu, minha amiga ✊🏾☺️📖
Elieser Borba 